domingo, 27 de dezembro de 2015

Sargento Gonzaguinha - Voltando às corridas

Prova: 49ª Sargento Gonzaguinha
Local: Av. Cruzeiro do Sul - São Paulo / SP
Inscrição: R$55,00
Data: 13/12/15
Distância: 15 k (3ª)
Geral: 47ª corrida - 2015: 8ª corrida 
Tempo: 1h22'04'' - Ritmo: 5:33 min/km
Classificação geral masculino: 1091º (de 2247) - Categoria (35-39): 229º (de 427)
Resultado oficial: http://www.sargentogonzaguinha.com.br/#!resultados-2015/clhq

Nos meus dois primeiros anos de corrida, 2013 e 2014, passei em branco por essa tradicional corrida paulistana. Agora em 2015 quase fico de fora novamente, dessa vez por causa do joelho (leia AQUI). Mas resolvi me inscrever, apesar de não participar de uma prova desde a Maratona do Rio em julho e de ter ficado praticamente três meses sem treinos, tendo voltado há poucas semanas e só estar fazendo treinos leves. Mesmo assim, valeu muito a pena.


Fortalecimento e paciência... rotina de um corredor lesionado
Fui pra essa prova sem pretensão alguma de tempo. Seria como um treino de rodagem de 15k, em que eu tentaria manter um ritmo constante e terminar sem dores, somente isso. E sentir novamente o clima de uma corrida, que nos últimos meses eu vi apenas como expectador, acompanhando minha esposa nas provas em que ela participou.

No sábado, fiz a retirada do kit na Escola de Educação Física da Polícia Militar, na Av. Cruzeiro do Sul, local da prova. Ponto positivo, sempre é bom retirar o kit em local de fácil acesso e que tenha ligação com o local da prova. Algumas organizações inventam um pouco nessa hora, mas não foi o caso da Sargento Gonzaguinha.
Os atletas estavam sendo muito bem recebidos pelos policiais que foram os staffs dessa corrida, desde a retirada de kit até a entrega das águas durante a prova. O kit foi básico: camiseta, chip e número de peito.

Aguardando a largada
Corrida tradicional, com 49 anos de existência, é assim: muitos participantes. Havia muitos amigos lá. Alinhamos para a largada um pouco longe da linha e demoramos cerca de três minutos para cruzá-la. Segui então um ritmo na casa dos 5:10/km num percurso excelente pra quem está em forma e quer bater seus recordes: praticamente 100% plano.

Mantive esse mesmo ritmo até o Km 6, quando então diminuí um pouco pra casa dos 5:20/km a 5:30/km até o Km 12. Não foi o joelho que me obrigou a essa alteração, foi mesmo o fôlego. É incrível como perdemos condicionamento com a falta de treinos.

A hidratação estava boa, apesar de não ter água gelada, o que muitos atletas reclamaram. Eu confesso que não ligo muito, só não pode estar quente, mas estando fria está ótimo. Os staffs/policiais nos incentivavam a pegar dois copos, e eu não recusava: meio copo eu bebia e o restante ia pra cabeça, estava muito calor, um sol bem quente.


Os quilômetros 12 e 13 foram concluídos ao lado do Ronaldo, um amigo da equipe Pace Suicida. O ritmo estava bom para os dois, e provavelmente terminaríamos juntos a corrida. Porém encontramos a Bia, e eu disse a ele para continuar porque eu terminaria a prova com ela e a equipe Klabhia, que nesse dia estava composta pela Cláudia, mãe da Bia, e mais dois atletas. O pace dos dois últimos quilômetros ficou em 6:15/km e 6:22/km, me ajudando a terminar a prova com mais tranquilidade e também com mais emoção transmitida pela alegria da Bia.

A Bia me puxou um pouquinho nos dois últimos Km
Essa é realmente uma boa corrida, por um valor adequado até porque temos pouquíssimas opções na distância de 15k. Foi apenas minha terceira corrida nessa distância, a primeira em Barueri concluída em 1h13m45s em março/14, num percurso bem mais difícil que o da Gonzaguinha. É, o corpo cobra... dessa vez fiz em 1h22m04s. A outra foi a São Silvestre 2014, mas essa eu corri em grupo com amigos e a esposa, num ritmo bem tranquilo pra mim.

A alegria de voltar a correr uma prova foi imensa, deixando o tempo pra segundo plano. Mas sempre buscando estímulos pra evoluir, já almejo voltar a essa prova em 2016 com o condicionamento em alta, joelho inteiro, pra aproveitar esse percurso rápido e melhorar esse tempo. Eu gosto dessa busca por resultados e, ao contrário do que pensam alguns, isso não é uma cobrança doentia, pelo contrário! É um prazer muito sadio que me faz treinar com consciência buscando um estado cada vez melhor do corpo e da mente.

Minha 47ª medalha, e a 49ª dela!
O próximo desafio também terá 15k, a 91ª Corrida de São Silvestre. Vamos fazer essa festa com muitos amigos que também estarão lá, e que venha 2016 trazendo muitos quilômetros de alegria a todos nós.

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