Prova: Circuito da Longevidade - Etapa São Paulo
Local: Parque da Independência - São Paulo / SP
Inscrição: R$20,00
Data: 13/10/13
Distância: 6k (1ª)
Geral: 9ª corrida - 2013: 9ª corrida
Tempo: 29'25'' - Ritmo: 4:54 min/km
Local: Parque da Independência - São Paulo / SP
Inscrição: R$20,00
Data: 13/10/13
Distância: 6k (1ª)
Geral: 9ª corrida - 2013: 9ª corrida
Tempo: 29'25'' - Ritmo: 4:54 min/km
Classificação geral masculino: 500 - Categoria (35-39): 67
Fabio Namiuti disse uma vez, eu seu blog, que a Corrida de Rua é o esporte individual mais coletivo que existe. Hoje, no Circuito da Longevidade, pude constatar a força dessa afirmação.
Não faz muito tempo que fiz minha estreia nesse esporte, mas é incrível como, depois de 9 provas disputadas, já encontramos a cada etapa tantos amigos, tantas pessoas com o mesmo objetivo e ideais, como se toda corrida fosse um grande encontro de pessoas que fazem aquilo há muitos anos – alguns, realmente, o fazem, mas recebem os novatos como eu com tanta alegria e incentivo que nos sentimos em casa.
Após o relato do pré-prova, onde expus a ansiedade que já me dominava antes mesmo de vestir a camiseta da corrida, já deu pra sentir que a Longevidade tinha tudo pra entrar para o rol das provas inesquecíveis. E a amizade, estampada no sorriso daqueles que encontrei antes e depois da prova, coroou e deu laços finais a esse evento nota 1000.
Em especial, duas pessoas que eu já conhecia virtualmente, mas nessa prova tive o prazer de encontrar pessoalmente: a Bia e sua mamãe Claudia. Que, se não bastassem terem participado da corrida de 6k, entraram novamente no pórtico de largada e partiram para a caminhada de 3k, que teve início às 8:30. Isso porque no sábado elas já haviam participado de outra corrida!
Eu fico incomodado em utilizar o termo "deficiente" para me referir à Beatriz. Acredito que deficiente seja a nossa incapacidade física e mental mesmo tendo corpo e mente funcionando 100%. Deficiente é a nossa capacidade de simplificar a vida e encontrar a felicidade mesmo com as dificuldades, como elas encontraram. A Claudia Schaefer começou a levar a Bia para as corridas com o objetivo de inclusão. Mas certamente hoje o resultado alcançado é muito maior. Hoje, ela incentiva outros, muitos outros, a sair da inércia. Pra mim, a Beatriz é um dos tantos exemplos impressionantes que encontramos nas Corridas de Rua.
Nesse clima mágico, nada poderia dar errado, e não deu. A organização da prova deu um show: percurso perfeito, amplo, bem sinalizado e com o cenário lindo que citei na última postagem, passando na porta do Museu do Ipiranga e com largada e chegada em frente ao Monumento da Independência.
Atingi meu objetivo e completei os 6k abaixo de 30 minutos - tempo oficial de 29'25", enviado por SMS antes mesmo que saíssemos da arena.
O kit pós-prova acompanhou a qualidade do kit pré-prova e nos deu uma linda medalha, além de frutas, água e isotônico à vontade. E, para os mais empolgados (entre eles minha esposa), um grupo de dança fez a galera se agitar por mais uma hora além da prova.
Há os corredores que brigam pelo pódio. E há os que, como eu, tem os amigos como pódio pra dividir as conquistas. O Circuito da Longevidade foi mais uma.
Fabio Namiuti disse uma vez, eu seu blog, que a Corrida de Rua é o esporte individual mais coletivo que existe. Hoje, no Circuito da Longevidade, pude constatar a força dessa afirmação.
Não faz muito tempo que fiz minha estreia nesse esporte, mas é incrível como, depois de 9 provas disputadas, já encontramos a cada etapa tantos amigos, tantas pessoas com o mesmo objetivo e ideais, como se toda corrida fosse um grande encontro de pessoas que fazem aquilo há muitos anos – alguns, realmente, o fazem, mas recebem os novatos como eu com tanta alegria e incentivo que nos sentimos em casa.
Após o relato do pré-prova, onde expus a ansiedade que já me dominava antes mesmo de vestir a camiseta da corrida, já deu pra sentir que a Longevidade tinha tudo pra entrar para o rol das provas inesquecíveis. E a amizade, estampada no sorriso daqueles que encontrei antes e depois da prova, coroou e deu laços finais a esse evento nota 1000.
Em especial, duas pessoas que eu já conhecia virtualmente, mas nessa prova tive o prazer de encontrar pessoalmente: a Bia e sua mamãe Claudia. Que, se não bastassem terem participado da corrida de 6k, entraram novamente no pórtico de largada e partiram para a caminhada de 3k, que teve início às 8:30. Isso porque no sábado elas já haviam participado de outra corrida!
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Saiba mais sobre a Bia: http://youtu.be/PsfGKqNLi2g |
Eu fico incomodado em utilizar o termo "deficiente" para me referir à Beatriz. Acredito que deficiente seja a nossa incapacidade física e mental mesmo tendo corpo e mente funcionando 100%. Deficiente é a nossa capacidade de simplificar a vida e encontrar a felicidade mesmo com as dificuldades, como elas encontraram. A Claudia Schaefer começou a levar a Bia para as corridas com o objetivo de inclusão. Mas certamente hoje o resultado alcançado é muito maior. Hoje, ela incentiva outros, muitos outros, a sair da inércia. Pra mim, a Beatriz é um dos tantos exemplos impressionantes que encontramos nas Corridas de Rua.
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Presente do Jura Santos |
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Curva antes dos últimos 500 metros Hora do sprint final, onde a descida ajudou |
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Estreia dos amigos Mayara e Sullivan (os dois no centro da foto) Cenário lindo com o Museu do Ipiranga ao fundo |
Esse percurso, me lembra muito o Light Rio Antigo... É sensacional correr por caminhos em que passaram grandes figuras de nossa história. O espaço que tendemos a achar que é nosso já foi de tantos que não estão mais nesse mundo e, numa época em que nós nem existíamos... Não sei se fui claro, mas na minha concepção fico me sentindo incluso na história e essa sensação é muito boa.
ResponderExcluirAs fotos pós prova sempre traduzem como é bom compartilhar o barato da corrida de rua com amigos... O seres não riem só com a boca, dá para ver claramente a alma sorrindo, hêhê!!!
Wanderson meu amigo, eu penso como você, acho que somos um românticos por natureza. Ver esses prédios históricos, esses lugares por onde passaram nossos antepassados ilustres me faz sentir mais dentro da história, como se nós mesmos tivéssemos ajudado a construi-la.
ResponderExcluirE, como acredito em reencarnação, por que não? Rsrs