Prova: Circuito Popular de São Paulo - Etapa Santana
Local: Praça Herois da FEB - São Paulo / SP
Inscrição: Gratuita
Data: 18/08/13
Distância: 4,6k (3ª)
Geral: 6ª corrida - 2013: 6ª corrida
Tempo: 22'15'' - Ritmo: 4:50 min/km
Local: Praça Herois da FEB - São Paulo / SP
Inscrição: Gratuita
Data: 18/08/13
Distância: 4,6k (3ª)
Geral: 6ª corrida - 2013: 6ª corrida
Tempo: 22'15'' - Ritmo: 4:50 min/km
Classificação geral masculino: 383 - Categoria (35-39): —
Para quem está iniciando nas corridas, as recomendações mais empolgadas são pra que você corra, no máximo, uma prova por mês. Mas como resistir à vontade de correr, tendo mais uma prova gratuita, em mais um ponto importante da cidade de São Paulo e com percurso totalmente plano? Lá fomos nós, enfrentar mais uma vez o friozinho e emplacar dois domingos seguidos de prova.
Eu acho que criei muita expectativa para essa prova. É chato ficar reclamando, principalmente com relação ao Circuito Popular que me possibilitou entrar no mundo das Corridas de Rua e pelo qual eu já corri cinco provas, sem pagar nenhum tostão.
Na chegada, tudo perfeito. Conseguimos estacionar próximo a Praça Força Expedicionária Brasileira, local da largada. No caminho, já viemos curtindo o percurso, pela Avenida Olavo Fontoura, contornando a Praça Campo de Bagatelle (onde há uma réplica do 14 Bis de Santos Dumont) e seguindo pela Avenida Santos Dumont, passando em frente ao Aeroporto Campo de Marte. Nem me dei conta que já era 6:30h da manhã e as avenidas não estavam interditadas. Eu havia imaginado como seria lindo os corredores contornando a Praça Campo de Bagatelle na ida e na volta...
Pegamos o Kit pré-prova sem problemas. Deu tempo pra usar o banheiro químico, tirar algumas fotos, encontrar alguns conhecidos das etapas anteriores e os amigos Marcelo Barreto e Ana Cristina, que estrearam semana passada na Etapa Itaquera e já estavam conosco novamente pra mais uma corrida!
Foi a partir daí que a organização pisou na bola. Após a largada, assim que saímos da Praça Herois da FEB e entramos na Avenida Santos Dumont, o percurso se estreitou. Das três faixas disponíveis, duas ficaram para os carros e aos corredores restou a faixa separada pelos cones. E o percurso seguiu assim pela Olavo Fontoura e depois na volta pela Santos Dumont novamente. Pra piorar, mais uma vez o pessoal da caminhada largou junto com a galera da corrida, e como a caminhada faz o retorno na metade do percurso, quem fez um pace acima de 5:30 min/km encontrou-os no caminho. Muitas crianças, percurso embolado, gente querendo correr misturado com gente que queria andar, foi aquele furdúncio.
Eu não cruzei com os caminhantes, mas quase fui prejudicado pela minha própria estratégia. Empolgado com o meu recorde pessoal batido na última prova (24'38'' nos 5k do Parque do Carmo), eu pensei que poderia forçar um pouco mais o ritmo, já que esse percurso era totalmente plano. Talvez eu conseguisse ir bem, se largasse num ritmo um pouco mais confortável e acelerasse depois, mas a verdade é que o gás acabou no terceiro quilômetro. Aí foi uma luta contra o psicológico, o corpo queria diminuir, eu queria manter a velocidade. Toda hora olhava no visor do monitor cardíaco que comprei durante a semana e estava estreando naquele dia. Os batimentos estavam bem, o problema eram as pernas e o gás mesmo.
Senti o ritmo caindo, depois pelo gráfico do Micoach pude ver que não caiu tanto, foi mais a impressão mesmo. Terminei a prova com um pace bom, de 4:50 min/km, seis segundos por quilômetro abaixo do pace da última prova, mas fui ajudado por mais uma falha da organização: a prova não teve cinco quilômetros, mas 4.600 metros. Durante a semana seguinte as reclamações dos usuários na página do Circuito Popular foram muitas.
Foi nessa prova que eu aprendi que a corrida não segue uma lógica perfeita. Meu melhor pace até aqui havia sido em Interlagos, mesmo com todas as subidas daquele percurso: 4:48 min/km, porém aquele percurso teve apenas 4.200 metros. Meu melhor tempo nos 5k foi no Parque do Carmo, com 24'38'' e um pace de 4:56 min/km. E em Santana, com o percurso totalmente plano e um pouco mais de experiência, tinha tudo pra fazer um tempo muito bom, mas não foi assim. Também não foi ruim, acho até que foi ótimo para minha 6ª corrida. O problema é que quando há aquela sensação de "poderia ter sido melhor", a impressão é de que o resultado não foi bom.
Como última falha, a organização não divulgou a colocação por categoria. Eu não deveria me preocupar com isso no estágio em que estou, mas muitos se decepcionaram também com essa omissão. Acredito que o Circuito Popular seja maravilhoso para o que se propõe, que é gerar oportunidade para que as pessoas possam participar das corridas de rua sem gastar com inscrições a preços altos. Possibilita também que possamos correr em bairros geralmente não contemplados pelas provas da iniciativa privada.
Tudo isso é muito bom, mas um pouco mais de cuidado na organização tornariam essas provas muito melhor avaliadas.
Para quem está iniciando nas corridas, as recomendações mais empolgadas são pra que você corra, no máximo, uma prova por mês. Mas como resistir à vontade de correr, tendo mais uma prova gratuita, em mais um ponto importante da cidade de São Paulo e com percurso totalmente plano? Lá fomos nós, enfrentar mais uma vez o friozinho e emplacar dois domingos seguidos de prova.
Calça e manga comprida pra enfrentar a temperatura baixa |
Na chegada, tudo perfeito. Conseguimos estacionar próximo a Praça Força Expedicionária Brasileira, local da largada. No caminho, já viemos curtindo o percurso, pela Avenida Olavo Fontoura, contornando a Praça Campo de Bagatelle (onde há uma réplica do 14 Bis de Santos Dumont) e seguindo pela Avenida Santos Dumont, passando em frente ao Aeroporto Campo de Marte. Nem me dei conta que já era 6:30h da manhã e as avenidas não estavam interditadas. Eu havia imaginado como seria lindo os corredores contornando a Praça Campo de Bagatelle na ida e na volta...
Praça Campo de Bagatelle, tem esse nome em homenagem ao local onde Santos Dumont decolou com seu 14 Bis pela primeira vez. Palco de muitos eventos em São Paulo como a Marcha para Jesus. |
Foi a partir daí que a organização pisou na bola. Após a largada, assim que saímos da Praça Herois da FEB e entramos na Avenida Santos Dumont, o percurso se estreitou. Das três faixas disponíveis, duas ficaram para os carros e aos corredores restou a faixa separada pelos cones. E o percurso seguiu assim pela Olavo Fontoura e depois na volta pela Santos Dumont novamente. Pra piorar, mais uma vez o pessoal da caminhada largou junto com a galera da corrida, e como a caminhada faz o retorno na metade do percurso, quem fez um pace acima de 5:30 min/km encontrou-os no caminho. Muitas crianças, percurso embolado, gente querendo correr misturado com gente que queria andar, foi aquele furdúncio.
Correndo com a câmera na mão... depois dessa corrida desisti dessa prática rsrs |
Eu não cruzei com os caminhantes, mas quase fui prejudicado pela minha própria estratégia. Empolgado com o meu recorde pessoal batido na última prova (24'38'' nos 5k do Parque do Carmo), eu pensei que poderia forçar um pouco mais o ritmo, já que esse percurso era totalmente plano. Talvez eu conseguisse ir bem, se largasse num ritmo um pouco mais confortável e acelerasse depois, mas a verdade é que o gás acabou no terceiro quilômetro. Aí foi uma luta contra o psicológico, o corpo queria diminuir, eu queria manter a velocidade. Toda hora olhava no visor do monitor cardíaco que comprei durante a semana e estava estreando naquele dia. Os batimentos estavam bem, o problema eram as pernas e o gás mesmo.
Senti o ritmo caindo, depois pelo gráfico do Micoach pude ver que não caiu tanto, foi mais a impressão mesmo. Terminei a prova com um pace bom, de 4:50 min/km, seis segundos por quilômetro abaixo do pace da última prova, mas fui ajudado por mais uma falha da organização: a prova não teve cinco quilômetros, mas 4.600 metros. Durante a semana seguinte as reclamações dos usuários na página do Circuito Popular foram muitas.
Medalha padrão como é costume no Circuito Popular |
Como última falha, a organização não divulgou a colocação por categoria. Eu não deveria me preocupar com isso no estágio em que estou, mas muitos se decepcionaram também com essa omissão. Acredito que o Circuito Popular seja maravilhoso para o que se propõe, que é gerar oportunidade para que as pessoas possam participar das corridas de rua sem gastar com inscrições a preços altos. Possibilita também que possamos correr em bairros geralmente não contemplados pelas provas da iniciativa privada.
Tudo isso é muito bom, mas um pouco mais de cuidado na organização tornariam essas provas muito melhor avaliadas.
Eu também já aprendi Luiz, que a corrida não segue uma lógica perfeita. Na última corrida eu fiquei sem a referência das placas sinalizadoras do 1º e do 2º quilômetro e como não uso GPS, eu jurava que estava com um pace de 5'50" por aí e, dancei. Acho que inúmeros fatores internos e externos influenciam... é aquela coisa do dia bom e do dia ruim, hêhê!!! Teve uma prova aqui no Rio no início de março desse ano, na área portuária, na qual as ruas eram estreitas e os caminhantes largaram junto com os corredores. Moral da história: corri os dois primeiros quilômetros pelas calçadas esburacadas do Porto; eu e vários outros corredores... Na semana seguinte as reclamações também pipocaram em cima dos organizadores, hêhê!!!
ResponderExcluirÉ meu amigo, se no Circuito Popular onde as inscrições são gratuitas, há reclamações, nas provas privadas qualquer deslize o pessoal já fica ouriçado, afinal pagamos e muitas vezes um preço bem salgado.
ResponderExcluirA culpa nem é tanto dos caminhantes, claro que tem alguns que esquecem que estão dividindo espaço com corredores e formam aquela barreira, chegam a andar de mãos dadas, etc. Mas o erro mesmo é da organização. Na Corrida da Longevidade, do Bradesco, achei fantástico o lance da corrida começar às 7:30 e a caminhada as 8:30h. E enquanto a galera caminhava, os que tinham corrido dançavam embalados por um trio de dançarinos no palco hehehe (menos eu que não danço nada rsrs)
Quanto ao tempo, você tem toda a razão: dia bom e dia ruim. Olha por exemplo a prova da Adidas em SP, tudo contribuía pra que você fosse mal, e você bateu seu recorde!