Prova: Circuito Correr e Caminhar - Etapa Jundiaí
Local: Jardim Botânico - Jundiaí / SP
Inscrição: Gratuita
Data: 12/01/14
Distância: 7,85 km (1ª)
Geral: 16ª corrida - 2014: 1ª corrida
Tempo: 38'02'' - Ritmo: 4:51 min/km
Local: Jardim Botânico - Jundiaí / SP
Inscrição: Gratuita
Data: 12/01/14
Distância: 7,85 km (1ª)
Geral: 16ª corrida - 2014: 1ª corrida
Tempo: 38'02'' - Ritmo: 4:51 min/km
Classificação geral masculino: 73 - Categoria (35-39): Não divulgado
Não tem jeito: treinar é bom, é gostoso, principalmente quando procuramos lugares diferentes, percursos variados, etc. Sentimos que estamos melhorando, ficamos felizes quando conseguimos cumprir a planilha direitinho. Mas nada se compara a uma prova. O espírito competitivo te faz ir além, ainda que você saiba que é só a primeira prova do ano e você não está na melhor forma.
Janeiro não é um mês rico em provas, ainda assim existem boas opções. A escolha de Jundiaí se deu por diversos motivos: primeiro por ser uma prova gratuita, do Circuito Correr e Caminhar Para Viver Bem (Rede Acesso) que nosso amigo Osmar Macias, organizador da página do facebook Na Faixa, garantiu que valia a pena. Também por ser mais uma chance de correr fora de São Paulo, fora do padrão, fugindo da mesmice (se é que essa palavra pode ser usada quando falamos de corridas). E a data também era perfeita, pois tanto eu quanto minha esposa estamos no meio de uma planilha que termina em 31/01 visando a prova do dia 02/02 (Circuito do Sol, no Pacaembu), cada um com uma meta diferente mas ambos querendo chegar bem.
Dias quentes tem feito parte da rotina nesse verão. Mas alguém já disse que São Pedro é amigo dos corredores. Tivemos uma grande surpresa quando saímos de casa às 5:30h no domingo e estava uma leve garoa. Minha sogra Maria Luiza, que conseguimos arrastar conosco pra participar pela primeira vez da caminhada, chegou a dizer que estava frio. Eu não podia acreditar naquilo, mas realmente a temperatura estava bem amena.
A garoa parou antes mesmo de pegarmos a Rodovia Anhanguera, mas o tempo ficou mesmo nublado e excelente pra correr. Chegamos em frente ao Paço Municipal por volta das 7h, e retiramos o kit pré-prova de forma muito tranquila. Inscrição gratuita não significa organização mal feita, e notaríamos isso em todos os detalhes da prova.
Cheguei a pensar que teríamos um atraso por conta da retirada de kits, afinal muitos corredores insistem em chegar em cima da hora. Mas esse atraso ficou em apenas cinco minutos. Ainda houve o tradicional aquecimento e alongamento coletivos, pra depois enfileirarmo-nos no pórtico sem tumulto (havia menos de 1000 pessoas) e sem mais delongas a largada foi dada.
Minha pretensão para essa prova era modesta: queria terminar os 8k (que depois constatou-se que era um pouco menos, 7.850 metros) abaixo de 40 minutos, dependendo das condições – afinal o percurso era desconhecido de todos. Até aqui, eu sempre havia me guardado para uma prova: na semana anterior reduzia os treinos, procurava não forçar na musculação, etc. Mas dessa vez foi diferente, eu não só mantive a planilha (como eu disse, o foco é a prova de fevereiro) como mantive a musculação e ainda iniciei um curso de natação.
Mas nós sabemos... quando a corrida começa, alguma coisa maior nos faz tirar gás sabe-se lá de onde. Deve ter algum tanque reserva de glicogênio dentro da gente que só é ativada nessas horas. Não que eu tenha virado um atleta de elite de uma hora pra outra. Mas, apesar do ligeiro cansaço muscular, da noite que teve apenas três horas de sono e da altimetria bem variada do percurso, sem contar nos diferentes pisos (asfalto, terra batida e cascalho), eu consegui manter um pace bem razoável, digno das minhas melhores provas.
Trecho plano, mesmo, só entre o 4º e o 5º quilômetros. No geral, foram muitos aclives e declives, além dos diversos cotovelos (o primeiro logo no 2º quilômetro) que ajudam a quebrar o ritmo. O que não foi problema foi a sinalização: placas grandes e rigorosamente colocadas no lugar correto indicaram cada quilômetro.
Meu ritmo só caiu mesmo próximo do último quilômetro, quando voltamos para aquele primeiro trecho em asfalto. Se na ida era um declive, agora era um aclive que pra mim, já cansado, pareceu muito mais íngreme do que realmente era. Pace na casa dos 5:20 min/km e passadas bem mais curtas, foi nesse ritmo que eu passei pela minha sogra que vinha subindo concluindo a sua caminhada de 4k.
Ao final da ladeira voltei a acelerar nos cerca de 400 metros planos até a chegada. Não podia fazer feio pro Corretor Corredor, que esperava a todos, implacável com sua câmera na mão. Aliás, apesar da prova ser em Jundiaí, muitos amigos e conhecidos das corridas foram encontrados lá, como Osmar Macias e Leonor, o Corretor, a Sydnea, o Edson Fogo e seu filho, Roberto Itimura, entre outros. Esse mundo das corridas é bom demais, sô!
Concluí a prova em 38'02'', pace em 4:51 min/km. Dadas as condições do percurso e do meu condicionamento atual, foi um ótimo tempo (considerando meus padrões) pra estreia de 2014. Minha próxima meta é um sub-48 nos 10k do dia 02/02, terei que fazer um pace melhor se quiser atingi-la. Mas ainda tenho três semanas de treino, acredito que é possível.
Não tem jeito: treinar é bom, é gostoso, principalmente quando procuramos lugares diferentes, percursos variados, etc. Sentimos que estamos melhorando, ficamos felizes quando conseguimos cumprir a planilha direitinho. Mas nada se compara a uma prova. O espírito competitivo te faz ir além, ainda que você saiba que é só a primeira prova do ano e você não está na melhor forma.
Janeiro não é um mês rico em provas, ainda assim existem boas opções. A escolha de Jundiaí se deu por diversos motivos: primeiro por ser uma prova gratuita, do Circuito Correr e Caminhar Para Viver Bem (Rede Acesso) que nosso amigo Osmar Macias, organizador da página do facebook Na Faixa, garantiu que valia a pena. Também por ser mais uma chance de correr fora de São Paulo, fora do padrão, fugindo da mesmice (se é que essa palavra pode ser usada quando falamos de corridas). E a data também era perfeita, pois tanto eu quanto minha esposa estamos no meio de uma planilha que termina em 31/01 visando a prova do dia 02/02 (Circuito do Sol, no Pacaembu), cada um com uma meta diferente mas ambos querendo chegar bem.
Dias quentes tem feito parte da rotina nesse verão. Mas alguém já disse que São Pedro é amigo dos corredores. Tivemos uma grande surpresa quando saímos de casa às 5:30h no domingo e estava uma leve garoa. Minha sogra Maria Luiza, que conseguimos arrastar conosco pra participar pela primeira vez da caminhada, chegou a dizer que estava frio. Eu não podia acreditar naquilo, mas realmente a temperatura estava bem amena.
A garoa parou antes mesmo de pegarmos a Rodovia Anhanguera, mas o tempo ficou mesmo nublado e excelente pra correr. Chegamos em frente ao Paço Municipal por volta das 7h, e retiramos o kit pré-prova de forma muito tranquila. Inscrição gratuita não significa organização mal feita, e notaríamos isso em todos os detalhes da prova.
No kit pré-prova, sacolinha, chip e número de peito personalizado. No pós-prova, medalha e frutas |
Gente que nem se conhece nessa hora vira amigo de longa data Foto: Corretor Corredor |
Primeiro quilômetro, em leve declive Foto por Edson Fogo |
Mas nós sabemos... quando a corrida começa, alguma coisa maior nos faz tirar gás sabe-se lá de onde. Deve ter algum tanque reserva de glicogênio dentro da gente que só é ativada nessas horas. Não que eu tenha virado um atleta de elite de uma hora pra outra. Mas, apesar do ligeiro cansaço muscular, da noite que teve apenas três horas de sono e da altimetria bem variada do percurso, sem contar nos diferentes pisos (asfalto, terra batida e cascalho), eu consegui manter um pace bem razoável, digno das minhas melhores provas.
Terceiro quilômetro: terra e cascalho, bem rústico Foto por Sydnea Augusto |
Meu ritmo só caiu mesmo próximo do último quilômetro, quando voltamos para aquele primeiro trecho em asfalto. Se na ida era um declive, agora era um aclive que pra mim, já cansado, pareceu muito mais íngreme do que realmente era. Pace na casa dos 5:20 min/km e passadas bem mais curtas, foi nesse ritmo que eu passei pela minha sogra que vinha subindo concluindo a sua caminhada de 4k.
Cansaço estampado na cara, no topo da última subida do percurso |
Concluí a prova em 38'02'', pace em 4:51 min/km. Dadas as condições do percurso e do meu condicionamento atual, foi um ótimo tempo (considerando meus padrões) pra estreia de 2014. Minha próxima meta é um sub-48 nos 10k do dia 02/02, terei que fazer um pace melhor se quiser atingi-la. Mas ainda tenho três semanas de treino, acredito que é possível.
Beleza de estreia em 2014, Luiz, parabéns por ela. Participei apenas de uma etapa do Circuito Correr e Caminhar, no primeiro ano do mesmo (2010), em Campinas. Mas já estive em diversas provas organizadas pela Rede Acesso e realmente sempre foram muito boas. Voltarei a participar de uma etapa no domingo que vem, em Itajubá. Sucesso na sua preparação para o objetivo em fevereiro. E que possamos nos encontrar em algumas das provas desse novo calendário. Um abraço e até breve.
ResponderExcluirAdoro ler os seus relatos de prova Luiz... Belo tempo para primeira do ano; é prenuncio de um ano bom em matérias de metas e superação.
ResponderExcluirMuito legal a sua sogra (apesar de conhecer pouquíssimo, nunca achei que ela combinava com esses eventos)é sinal que dar exemplo para quem amamos é muito show de bola.
É isso. Que seja um ano de alegria para todos nós no esporte que escolhemos praticar.
VAMOS QUE VAMOS!!!
Obrigado, Fábio Namiuti!
ResponderExcluirRealmente já tinha ouvido falar bem e na prática pude comprovar, a Etapa Jundiaí foi show. Estou sabendo que vocês vão participar da Etapa Itajubá, e tenho certeza que vai ser fantástica também. Uma ótima prova lá, e parabéns também pela sua primeira do ano em Paraisópolis, que foi no mesmo dia da minha e que vi pelo seu relato que começou com o pé direito!
Wanderson, também acredito que 2014 vai ser um ano bom nas corridas, tem tudo pra ser assim: afinal, a fase do totalmente iniciante e leigo já passou, continuo dando os primeiros passos porém já não mais engatinhando.
ResponderExcluirJá conheço um pouco melhor meu corpo, meu ritmo, e acredito que dá pra seguir devagarinho numa escala ascendente tanto em ritmo quanto em distância. Claro, sempre com os pés no chão (de preferência de tênis e correndo rsrsrsrs) mas firme nos propósitos, inclusive de estrear na Meia Maratona em maio.
A sogra é sedentária total e fumante, gosta mesmo é de ficar sentada no computador jogando poker, mas o mundo das corridas é tão fantástico que depois de nos ver correr em Aparecida dia 17/12/13, onde ela foi conosco pra passear, resolveu participar da caminhada nessa em Jundiaí e adorou. A frase mais marcante dela foi: "Estou com vergonha de fumar na frente dessas pessoas". Muito bom, meu amigo!