Prova: Maratona Caixa da Cidade do Rio de Janeiro
Local: Recreio dos Bandeirantes - Rio de Janeiro / RJ
Inscrição: R$100,00
Data: 26/07/15
Distância: 42,4 k
Geral: 46ª corrida - 2015: 7ª corrida
Tempo: 3h46'15'' - Ritmo: 5:20 min/km
Local: Recreio dos Bandeirantes - Rio de Janeiro / RJ
Inscrição: R$100,00
Data: 26/07/15
Distância: 42,4 k
Geral: 46ª corrida - 2015: 7ª corrida
Tempo: 3h46'15'' - Ritmo: 5:20 min/km
Classificação geral masculino: 788º (de 3862) - Categoria (35-39): 190º (de 822)
Resultado oficial: http://www.maratonadorio.com.br/resultados-2015/
Para alguém como eu, sem dotes literários que permitam transcrever a emoção através das palavras, escrever um relato de prova é sempre difícil. Fica a sensação de que o texto foi medíocre perto das sensações vividas na corrida. Acredito que dessa vez isso vai ficar ainda mais evidente.
Três dias após ter concluído minha primeira maratona, a emoção é imensa ainda, a cada foto, a cada lembrança ainda viva dentro de quem estava lá... mas o relato tem que sair, não é? Então vamos lá.
Eu já havia dito antes, nos posts referentes aos treinos, que o treinamento para a Maratona, em si, já estava valendo. Após assistir a chegada da Maratona de SP no calor infernal de outubro/14, minha esposa e eu decidimos sentir aquela emoção, mas escolhemos a prova do Rio por ser unanimidade entre os corredores como a Maratona mais linda do mundo. Só que a planilha começou mesmo em março desse ano, e foi aí que as mudanças no corpo e na cabeça começaram a acontecer. Treinar para uma Maratona, principalmente para estreantes como eu, é algo totalmente diferente do que treinar para qualquer outra prova "menor", pela seriedade exigida (afinal, se não treinar direito você corre o risco real de não concluir a prova) e pela dureza dos extenuantes treinos longos.
E o grande dia chegou. Viajamos para o Rio no sábado de manhã. Já no aeroporto de Guarulhos encontramos outros amigos que iriam participar da prova e estavam no mesmo vôo. Mas as postagens no facebook mostravam que havia muitos paulistas indo pra lá, alguns foram antes, alguns partiriam pouco depois.
No Rio, nosso amigo Wanderson (que retirou nosso kit na quinta-feira) fez questão de nos levar de carro por todo o percurso da Maratona. Isso foi ótimo pois serviu pra mentalizarmos com mais exatidão o que faríamos. Os pontos difíceis da prova, como o Elevado do Joá e a Av. Niemayer, se mostraram desafiadores, mas para nossa ingrata surpresa seria muito pior na manhã seguinte rsrs
Não ficamos batendo perna como em outras visitas ao Rio. Após almoçarmos, descansamos o resto da tarde no bairro de Jacarepaguá e fomos ao bairro da largada da Maratona, o Recreio dos Bandeirantes, para confraternizarmos com outros amigos que iriam correr a prova. Rodízio de pizza de tudo quanto é sabor, difícil foi se segurar para não dormir pesado antes da prova :D
A ansiedade nunca foi tão grande antes de uma corrida. De volta ao apartamento, arrumamos cada detalhe para o grande momento: vestuário, sachês de gel de carboidrato, as cápsulas de BCAA, chip, número de peito... Abri mão da viseira, após constatar que (graças a Deus) a previsão se confirmava e a temperatura ficaria amena, sem sol – havia até a possibilidade de chuva na hora da prova, que não se confirmou.
Como nosso amigo e anfitrião Wanderson iria correr a Meia, largando no bairro da Barra da Tijuca às 6:40h, sua esposa Betânia deixou ele lá e veio nos buscar para levar para nossa largada que seria dada às 7:30h no bairro do Recreio. Chegamos lá às 7:00h com tempo suficiente para entregar a sacola do guarda-volumes que já vem junto do Kit pré-prova (composto também de camiseta, chip, número, boné, bolacha, macarrão e revista sobre a prova) e alinhar a cerca de 50 metros do pórtico.
Às 7:30h em ponto a largada foi dada. O primeiro quilômetro parte no sentido contrário, pra depois voltarmos e passarmos novamente embaixo do pórtico. Esse trecho é bem congestionado e exige atenção principalmente na parte do calçadão da praia para não tropeçar. A partir daí, a prova segue por uma reta interminável tendo do lado direito o mar da Praia da Reserva e do lado esquerdo o mato. A paisagem é essa até o Km 15, é preciso muita paciência para não sair da estratégia nesse trecho. Hidratação com água e gatorade em saquinho havia à vontade praticamente de 3 em 3 quilômetros, água eu só bebia um golinho e jogava o restante na cabeça, gatorade só um gole pra não se encher de líquido e ter de fazer um pit-stop mais à frente. A temperatura estava ótima, na casa dos 21º sem sol.
Nessa primeira parte inóspita onde nem fotógrafo havia, eu procurei manter um pace na casa dos 5:10, mas na prática ficou um pouco mais rápido do que isso, chegando a 4:56 na parcial mais rápida (km 3) e 4:58 no Km 20. Eu estava me sentindo ótimo, mas claro que isso numa maratona não significa nada.
Entramos na Barra da Tijuca onde a pista ficou dividida entre corredores e automóveis, ali a paisagem já incluiu transeuntes, quiosques abertos, as primeiras pessoas incentivando a todos. Passamos pela largada da Meia Maratona e logo a primeira pedreira: Elevado do Joá, uma subida que leva ao Túnel onde continuamos subindo e já temos os primeiros caminhantes. O prêmio vem na saída do túnel, com um visual fantástico do lado direito aberto com o mar batendo nas rochas enquanto passamos por baixo do Elevado com a montanha à esquerda. E, logo à frente, uma parte divertida do percurso, o Túnel de São Conrado transformado em balada com luzes e DJ tocando música eletrônica.
Mas eu passei bem por esse trecho, continuei mantendo a média desejada de 5:10 quando chegamos em São Conrado e o ritmo só caiu bem mesmo ao chegarmos na Niemayer, quando o relógio marcou 5:47 e infelizmente as primeiras imagens atacando o psicológico: corredor mancando, corredor sentado, e até um corredor caído sendo atendido por uma ambulância. Estávamos chegando no Km 30!
Não sei se os atletas da Meia-Maratona, que pegaram a Niemayer ainda no começo da prova, tiveram a mesma sensação, mas a minha foi de que a subida da bonita avenida não terminava nunca mais. Mas terminou, e cruzamos o Vidigal (não peguei os meninos pedindo boné, acho que chegaram mais tarde, porque minha esposa passou por eles) para entrarmos no Leblon onde, teoricamente, o martírio deveria terminar, já que daí pra frente seria só plano nos últimos doze quilômetros da prova. Ledo engano, era aí que o martírio começava.
A despeito do visual lindo, minha situação ficava feia. Até o Km 32, ritmo mantido. A partir do Km 33, minhas parciais ficaram assim: 5:28, 5:42, 6:02, 6:04, 06:35, queda vertiginosa e constante. E, no Km 38, o choque: senti a panturrilha direita pulsando e de repente um puxão que me obrigou a parar na hora: procurei uma guia na calçada, estiquei a ponta do pé e vi o músculo da coxa também pulsar parecendo que iria saltar para fora. Aquilo me derrubou, pensei "Caramba, faltam apenas quatro quilômetros, será que vai acabar assim?"
Devagarinho, voltei caminhando e tentei um trote, tinha certeza que assim que voltasse a correr as câimbras atacariam novamente. Mas não! Consegui seguir, só não consegui recuperar o ritmo. Apareceram dores nas pernas que se negavam a continuar correndo, ali o pensamento nos amigos que torciam por mim, na minha esposa, nos meses de treinamento, tudo isso veio pra me dizer que eu tinha que terminar!
Saí do Km 38 em 7m55s e voltei à média de 6:30/km pra continuar em ritmo de trote. A partir daí, comecei a ver imagens que eu nunca imaginei encontrar numa corrida. Pessoas comuns, que não faziam parte da organização da prova, te empurrando com palavras, aplausos e também com salgados, doces, coca-cola, coisas preparadas e compradas por elas! Recebi de uma senhora um sachê de sal, de um rapaz um saquinho com dois pedaços de rapadura, mais à frente quase no Km 40 havia uma mesa montada com bolachas e frutas, ali eu peguei uma mexerica que estava uma delícia!
Como agradecer a esses anjos? Lembrando agora, a vontade é de voltar lá, parar e abraçá-los, mas no momento se eu parasse eu não conseguiria mais continuar...
A tarde do domingo foi bem dolorida. A volta pra casa de ônibus, à noite, sofrida. Mas os dias seguintes tem sido bem mais tranquilos do que eu imaginei que seriam. Na terça já fui de bike para meu compromisso semanal na Biblioteca do Abrigo Bezerra de Menezes e mesmo enfrentando ladeiras difíceis a musculatura suportou bem.
E, claro, já decidimos: em 2016, estaremos novamente nessa prova, dessa vez conhecendo suas dificuldades e procurando superá-las com menos sofrimento.
A Solidão de Um Longo
Resultado oficial: http://www.maratonadorio.com.br/resultados-2015/
Para alguém como eu, sem dotes literários que permitam transcrever a emoção através das palavras, escrever um relato de prova é sempre difícil. Fica a sensação de que o texto foi medíocre perto das sensações vividas na corrida. Acredito que dessa vez isso vai ficar ainda mais evidente.
Três dias após ter concluído minha primeira maratona, a emoção é imensa ainda, a cada foto, a cada lembrança ainda viva dentro de quem estava lá... mas o relato tem que sair, não é? Então vamos lá.
Antes da Corrida
Eu já havia dito antes, nos posts referentes aos treinos, que o treinamento para a Maratona, em si, já estava valendo. Após assistir a chegada da Maratona de SP no calor infernal de outubro/14, minha esposa e eu decidimos sentir aquela emoção, mas escolhemos a prova do Rio por ser unanimidade entre os corredores como a Maratona mais linda do mundo. Só que a planilha começou mesmo em março desse ano, e foi aí que as mudanças no corpo e na cabeça começaram a acontecer. Treinar para uma Maratona, principalmente para estreantes como eu, é algo totalmente diferente do que treinar para qualquer outra prova "menor", pela seriedade exigida (afinal, se não treinar direito você corre o risco real de não concluir a prova) e pela dureza dos extenuantes treinos longos.
E o grande dia chegou. Viajamos para o Rio no sábado de manhã. Já no aeroporto de Guarulhos encontramos outros amigos que iriam participar da prova e estavam no mesmo vôo. Mas as postagens no facebook mostravam que havia muitos paulistas indo pra lá, alguns foram antes, alguns partiriam pouco depois.
No Rio, nosso amigo Wanderson (que retirou nosso kit na quinta-feira) fez questão de nos levar de carro por todo o percurso da Maratona. Isso foi ótimo pois serviu pra mentalizarmos com mais exatidão o que faríamos. Os pontos difíceis da prova, como o Elevado do Joá e a Av. Niemayer, se mostraram desafiadores, mas para nossa ingrata surpresa seria muito pior na manhã seguinte rsrs
Jantar de massas na Roma Grill (antiga Romanella), no bairro do Recreio |
A Maratona
A ansiedade nunca foi tão grande antes de uma corrida. De volta ao apartamento, arrumamos cada detalhe para o grande momento: vestuário, sachês de gel de carboidrato, as cápsulas de BCAA, chip, número de peito... Abri mão da viseira, após constatar que (graças a Deus) a previsão se confirmava e a temperatura ficaria amena, sem sol – havia até a possibilidade de chuva na hora da prova, que não se confirmou.
Fazendo graça com a camiseta da prova, mas pra correr utilizei a da Equipe Pace Suicida |
A elite posicionada, além do corredor especial Biel, que deu um show à parte com seu pai empurrando o triciclo durante dos 42k e o Biel cruzando o pórtico caminhando |
Nessa primeira parte inóspita onde nem fotógrafo havia, eu procurei manter um pace na casa dos 5:10, mas na prática ficou um pouco mais rápido do que isso, chegando a 4:56 na parcial mais rápida (km 3) e 4:58 no Km 20. Eu estava me sentindo ótimo, mas claro que isso numa maratona não significa nada.
Entramos na Barra da Tijuca onde a pista ficou dividida entre corredores e automóveis, ali a paisagem já incluiu transeuntes, quiosques abertos, as primeiras pessoas incentivando a todos. Passamos pela largada da Meia Maratona e logo a primeira pedreira: Elevado do Joá, uma subida que leva ao Túnel onde continuamos subindo e já temos os primeiros caminhantes. O prêmio vem na saída do túnel, com um visual fantástico do lado direito aberto com o mar batendo nas rochas enquanto passamos por baixo do Elevado com a montanha à esquerda. E, logo à frente, uma parte divertida do percurso, o Túnel de São Conrado transformado em balada com luzes e DJ tocando música eletrônica.
Mas eu passei bem por esse trecho, continuei mantendo a média desejada de 5:10 quando chegamos em São Conrado e o ritmo só caiu bem mesmo ao chegarmos na Niemayer, quando o relógio marcou 5:47 e infelizmente as primeiras imagens atacando o psicológico: corredor mancando, corredor sentado, e até um corredor caído sendo atendido por uma ambulância. Estávamos chegando no Km 30!
Não sei se os atletas da Meia-Maratona, que pegaram a Niemayer ainda no começo da prova, tiveram a mesma sensação, mas a minha foi de que a subida da bonita avenida não terminava nunca mais. Mas terminou, e cruzamos o Vidigal (não peguei os meninos pedindo boné, acho que chegaram mais tarde, porque minha esposa passou por eles) para entrarmos no Leblon onde, teoricamente, o martírio deveria terminar, já que daí pra frente seria só plano nos últimos doze quilômetros da prova. Ledo engano, era aí que o martírio começava.
A despeito do visual lindo, minha situação ficava feia. Até o Km 32, ritmo mantido. A partir do Km 33, minhas parciais ficaram assim: 5:28, 5:42, 6:02, 6:04, 06:35, queda vertiginosa e constante. E, no Km 38, o choque: senti a panturrilha direita pulsando e de repente um puxão que me obrigou a parar na hora: procurei uma guia na calçada, estiquei a ponta do pé e vi o músculo da coxa também pulsar parecendo que iria saltar para fora. Aquilo me derrubou, pensei "Caramba, faltam apenas quatro quilômetros, será que vai acabar assim?"
Devagarinho, voltei caminhando e tentei um trote, tinha certeza que assim que voltasse a correr as câimbras atacariam novamente. Mas não! Consegui seguir, só não consegui recuperar o ritmo. Apareceram dores nas pernas que se negavam a continuar correndo, ali o pensamento nos amigos que torciam por mim, na minha esposa, nos meses de treinamento, tudo isso veio pra me dizer que eu tinha que terminar!
Como agradecer a esses anjos? Lembrando agora, a vontade é de voltar lá, parar e abraçá-los, mas no momento se eu parasse eu não conseguiria mais continuar...
Era o Aterro do Flamengo. A imagem do Pão de Açúcar nos dizia que o sofrimento estava acabando. De repente, uma imagem linda: um funil de cerca de 500m lotado de pessoas dos dois lados do gradil gritando e incentivando! Que emoção! Eu ainda não via o pórtico de chegada, mas aquilo deu um ânimo extra e ainda acelerei um pouquinho pra reta final. Ouvi alguém gritar "Vai Cantor Corredor", não sei quem foi mas só levantei o braço pra comemorar, o pórtico estava logo à frente, caraca era o fim da maratona!
O choro é inevitável, parei o relógio e fiquei com aquela cara de abobalhado tentando acreditar que eu havia conseguido. Uma staff colocou uma medalha no meu peito e destacou o ticket do meu número de peito, continuei caminhando até a retirada do kit lanche e da garrafinha de gatorade, depois me arrastei até a tenda da Pilates Fit para encontrar os amigos e receber uma massagem que ajudou demais a recuperar as forças, afinal a emoção ainda não havia terminado...
Restava aguardar a chegada da minha esposa, por isso voltei com o amigo Wanderson (que correu a Meia) e as amigas Wania e Sheila (que participaram da Family Run) para esperá-la uns 500m antes da chegada. Ali eu sentei na grama e disse a eles que não teria forças para acompanhá-la, mas gritaria bastante incentivando-a quando ela passasse por ali. Porém, a dor não é mais forte que a emoção, meus amigos... de repente eu vejo a pequena surgindo na pista, do jeito que eu estava eu levantei e saí gritando, invadi a pista e segui com ela até o pórtico de chegada! Ela também era uma maratonista!
Amigos, eu sabia que seria difícil. Nos longos, a quilometragem máxima que atingi foi 35 Km, e a ideia que eu tinha era de que os sete finais não poderiam ser tão sofridos assim. Mas foram. A queda de rendimento, as câimbras que eu nunca tinha sentido antes, tudo isso mostra que o corpo reclama do esforço e que quanto mais treinado o sujeito estiver, menos vai sofrer – mas, inevitavelmente, vai sofrer.
Eu sabia que isso iria acontecer: após assistir a emoção da chegada dos maratonistas, Wanderson também se decidiu e já está inscrito pra 2016 nos 42k |
O Pós Prova
O percurso da Maratona do Rio é lindo e nas minhas 45 provas anteriores não me lembro de ter curtido um percurso tão belo, mesmo quando corri os 10km do Circuito das Estações no Aterro do Flamengo em 2013. A energia da galera é sensacional. A organização muito boa, apesar de ter falhado na divulgação dos resultados (serviço da Chiptiming): após três dias, o da minha esposa ainda não aparece e muitos corredores, inclusive eu, tiveram o tempo computado com um minuto de acréscimo. Por email, me prometeram corrigir. Vamos aguardar.
A tarde do domingo foi bem dolorida. A volta pra casa de ônibus, à noite, sofrida. Mas os dias seguintes tem sido bem mais tranquilos do que eu imaginei que seriam. Na terça já fui de bike para meu compromisso semanal na Biblioteca do Abrigo Bezerra de Menezes e mesmo enfrentando ladeiras difíceis a musculatura suportou bem.
Provavelmente pelo fato de termos cuidado bem da alimentação, não sentimos a tradicional queda de imunidade relatada por muitos. Ainda assim, vou manter uma semana de descanso porque afinal de contas até a mente precisa. Mas logo voltamos aos treinamentos porque as corridas não podem parar!
E, claro, já decidimos: em 2016, estaremos novamente nessa prova, dessa vez conhecendo suas dificuldades e procurando superá-las com menos sofrimento.
Álbum de Fotos no Facebook: https://www.facebook.com/media/set/?set=a.482960215200671.1073741886.250115005151861&type=3
A Solidão de Um Longo
Isso mesmo Luiz! Acompanhei ao lado da pista toda a sua emoção e a da Kelly nestes 500 m. Decidi ali correr uma maratona. Ainda talvez não dê uma inteira mas estarei na Meia ano que vem! Bora treinar!
ResponderExcluirWania, vale a pena todo o esforço. Com minha pouca experiência te aconselho a correr a São Silvestre 2015 e a Meia do Rio em 2016, servindo assim pra conhecer a parte mais difícil da Maratona. Depois, pelo menos mais uma Meia aí Rio mesmo (pode ser a Golden Four Asics, a Mizuno ou a outra Meia do Rio, a da Globo), precisa ver como vão ficar as datas pois muitas irão alterar devido as Olimpíadas.
ExcluirAí você se inscreve pra Maratona do Rio 2017 e antes dela ainda dá tempo de correr mais uma Meia no comecinho do ano, você vai chegar muito preparada pra Maratona e será uma emoção fantástica, a chegada mais emocionante da sua vida, posso garantir.
Obrigado pela visita, um beijo e bora treinar! Vamos que vamos!
Lindo relato.... foi realmente mto emocionante!
ResponderExcluirMega orgulhosa de vc!
Te amo.
Contando os dias pra viver tudo isso de novo em 2016! Te amo!
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