Prova: Golden Four Asics - Etapa São Paulo
Local: Jockey Club - São Paulo / SP
Inscrição: R$ 110,00
Data: 03/08/14
Distância: 21,2 k (2ª)
Geral: 27ª corrida - 2014: 12ª corrida
Tempo: 1h43'57'' - Ritmo: 4:54 min/km
Local: Jockey Club - São Paulo / SP
Inscrição: R$ 110,00
Data: 03/08/14
Distância: 21,2 k (2ª)
Geral: 27ª corrida - 2014: 12ª corrida
Tempo: 1h43'57'' - Ritmo: 4:54 min/km
Classificação geral masculino: 1141º (de 3795) - Categoria (35-39): 541º (de 1643)
Resultado oficial: http://suacorrida.com.br/timefinisher/G4A/
Onde há fumaça, há fogo, diz o velho ditado. E onde o fogo é visível, o incêndio está garantido. E foi só participando da Golden Four Asics, essa prova que incendeia o mundo das corridas de rua, pra entender porquê ela é tão comentada e principalmente disputada. Tanto que, mesmo com o valor das inscrições a R$110,00 (fixo, sem essa de mudança de lote) as vagas acabaram faltando um mês e meio para a prova.
E ficaríamos sem inscrição, minha esposa e eu, se não tivéssemos conseguido com duas colegas que infelizmente não puderam participar. Uma por lesão, outra porque a data coincidiu com a de outra prova que ela também queria muito. No fim, foi ótimo, porque já aí a Iguana Sports se mostrou excelente: pude comprar a inscrição delas e alterar todos os dados antes mesmo do dia da retirada de kits. Foi como se eu tivesse feito a inscrição normalmente. Seria minha segunda meia e a estreia da minha esposa na distância, eu não me perdoaria se ficasse de fora.
Devo tudo às atletas Claudia Godoy e Ira Caneli, sem elas não tinha prova, não tinha relato, não tinha nada rsrs
Antes de correr minha primeira meia, a Meia de Sampa organizada pela O2, eu ouvia relatos dizendo que meia-maratona era algo diferente. Não só pela distância desafiadora, longe ainda da temida maratona mas já muito maior que os 10k que um dia eu almejei como algo distante. Mas sim pelo clima, pela organização, por tudo que envolve uma prova assim. Confesso que não vi muito isso na Meia de Sampa, apesar de ter sido uma bonita prova. A O2 falhou em diversos aspectos, como eu contei em meu relato. A sacolinha de treino, item constante no kit, ficou faltando. Não tem tanta importância, é verdade, mas a inscrição que pagamos não pode faltar um real, não é mesmo?
Por isso tudo, as comparações foram inevitáveis. A retirada de kits para a Golden4 foi um espetáculo à parte, inédito pra mim e também para meu amigo Wanderson Freitas que veio mais uma vez do Rio de Janeiro correr uma prova comigo aqui em Sampa. A outra amiga carioca presente, Sandra Salles, já conhecia tudo isso. Palestras, possibilidade de trocar o tamanho da camiseta num guichê separado, testes de pisada, lanche, personalização de camiseta, estandes para foto... tudo pra já entrar no clima da corrida.
O kit teve uma qualidade acima de qualquer outra corrida que eu já participei. A sacolinha de treino quase uma mochila, até bolsos tem... viseira boa, camiseta ótima e sem patrocinadores além da própria Asics.
O clima no dia da corrida ajudou. O sol apareceu, e até pesou um pouco na segunda metade da prova, ainda dentro da USP. Mas nada tão desafiador. Largamos em frente ao Jockey, num pórtico montado com baias de ritmo sem controle, o que não me atrapalhou mesmo largando um pouco longe do tapete inicial.
A estratégia que escolhi foi a mesma da primeira meia: fazer a primeira metade num ritmo mais confortável e acelerar na segunda parte da prova. Havia dado certo uma vez, tinha que funcionar de novo.
Em média a cada três quilômetros havia um posto de hidratação e gatorade. Só não entendo porque dão esse gatorade em copinho aberto. E eu no final até acho que exagerei em pegá-lo em todos os postos, o que certamente me tirou um tempo mais ou menos considerável. Porque, a cada hidratação, é necessário praticamente parar para conseguir tomar sem derramar tudo. Mas que é bom, é rsrs
O percurso pelas ruas da USP, ausente na primeira meia maratona, foi um diferencial dessa vez, pois é um trajeto muito bonito e bem arborizado. Algumas curvas bem abertas exigiam uma atenção na questão do tangenciamento, algo deixado de lado ainda por alguns corredores mas que faz uma boa diferença no final.
Não tive problemas durante a prova, e quando o corpo começou a sentir realmente, já exigindo um certo esforço mental - além do físico - pra manter o ritmo, a placa de 18k anunciou que faltava muito pouco.
Muitos atletas mostraram a superação sobre a deficiência nessa prova, como o paratleta Ângelo Andrade Pereira, que possui prótese nas pernas e correu de muletas, e a corredora Daniele Nobile com sua handbike (bicicleta que se pedala com as mãos). A foto acima mostra outro exemplo, infelizmente não sei o nome do atleta. Eles escolheram continuar, por que nós, com dificuldades muito pequenas ou até nenhuma dificuldade real, temos tanta resistência em sair do lugar? Usemo-los como exemplo, então.
A chegada foi emocionante, nos 500m finais dentro do Jockey. Ainda tive pernas pra um pequeno sprint final, pra terminar a prova em 1h43m57s, exatos 40 segundos acima do meu tempo anterior, mas com quase 250 metros a mais do que a primeira prova segundo meu GPS.
Não senti facilidade por ser a segunda meia. A dificuldade foi praticamente a mesma, mas acho que acertei no controle do ritmo e isso me ajudou, nas duas provas, a terminar com a sensação de que havia vencido a distância, e não sido vencido por ela me arrastando até o final. Na prática, dá no mesmo, mas psicologicamente é um diferencial, aquele sentimento do "estou bem, me preparei direitinho e deu tudo certo".
O kit pós-prova teve mais uma garrafinha de gatorade, lanche e uma linda medalha, além de uma toalhinha de qualidade novamente superior às que eu já havia pego em provas anteriores. O principal é sempre a corrida, mas um kit assim nos dá a sensação de que o valor da inscrição foi bem pago.
Pra completar a festa, meu amigo Wanderson terminou a prova acima da expectativa dele próprio, fazendo uma ótima estreia, assim como minha esposa que não segurou as lágrimas quando lhe recebi na chegada. E a amiga Sandra bateu seu recorde mundial pessoal na distância. Show!
Sem dúvidas, foi a melhor prova que participei até hoje em termos de beleza e organização. O que não faz as provas mais "simples" menos inesquecíveis. Cada corrida tem sua magia, e só tem uma coisa que eu não gosto nas corridas: é quando não tem corrida! E vamos que vamos!
Resultado oficial: http://suacorrida.com.br/timefinisher/G4A/
Onde há fumaça, há fogo, diz o velho ditado. E onde o fogo é visível, o incêndio está garantido. E foi só participando da Golden Four Asics, essa prova que incendeia o mundo das corridas de rua, pra entender porquê ela é tão comentada e principalmente disputada. Tanto que, mesmo com o valor das inscrições a R$110,00 (fixo, sem essa de mudança de lote) as vagas acabaram faltando um mês e meio para a prova.
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| Kit excelente |
Devo tudo às atletas Claudia Godoy e Ira Caneli, sem elas não tinha prova, não tinha relato, não tinha nada rsrs
A Expo
Antes de correr minha primeira meia, a Meia de Sampa organizada pela O2, eu ouvia relatos dizendo que meia-maratona era algo diferente. Não só pela distância desafiadora, longe ainda da temida maratona mas já muito maior que os 10k que um dia eu almejei como algo distante. Mas sim pelo clima, pela organização, por tudo que envolve uma prova assim. Confesso que não vi muito isso na Meia de Sampa, apesar de ter sido uma bonita prova. A O2 falhou em diversos aspectos, como eu contei em meu relato. A sacolinha de treino, item constante no kit, ficou faltando. Não tem tanta importância, é verdade, mas a inscrição que pagamos não pode faltar um real, não é mesmo?
Por isso tudo, as comparações foram inevitáveis. A retirada de kits para a Golden4 foi um espetáculo à parte, inédito pra mim e também para meu amigo Wanderson Freitas que veio mais uma vez do Rio de Janeiro correr uma prova comigo aqui em Sampa. A outra amiga carioca presente, Sandra Salles, já conhecia tudo isso. Palestras, possibilidade de trocar o tamanho da camiseta num guichê separado, testes de pisada, lanche, personalização de camiseta, estandes para foto... tudo pra já entrar no clima da corrida.
O kit teve uma qualidade acima de qualquer outra corrida que eu já participei. A sacolinha de treino quase uma mochila, até bolsos tem... viseira boa, camiseta ótima e sem patrocinadores além da própria Asics.
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| Personalização gratuita: #cantorcorredor |
A prova
O clima no dia da corrida ajudou. O sol apareceu, e até pesou um pouco na segunda metade da prova, ainda dentro da USP. Mas nada tão desafiador. Largamos em frente ao Jockey, num pórtico montado com baias de ritmo sem controle, o que não me atrapalhou mesmo largando um pouco longe do tapete inicial.
A estratégia que escolhi foi a mesma da primeira meia: fazer a primeira metade num ritmo mais confortável e acelerar na segunda parte da prova. Havia dado certo uma vez, tinha que funcionar de novo.
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| Foco no controle do ritmo inicial |
Em média a cada três quilômetros havia um posto de hidratação e gatorade. Só não entendo porque dão esse gatorade em copinho aberto. E eu no final até acho que exagerei em pegá-lo em todos os postos, o que certamente me tirou um tempo mais ou menos considerável. Porque, a cada hidratação, é necessário praticamente parar para conseguir tomar sem derramar tudo. Mas que é bom, é rsrs
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| Atravessando a ponte sobre o Rio Pinheiros, única subida do percurso |
O percurso pelas ruas da USP, ausente na primeira meia maratona, foi um diferencial dessa vez, pois é um trajeto muito bonito e bem arborizado. Algumas curvas bem abertas exigiam uma atenção na questão do tangenciamento, algo deixado de lado ainda por alguns corredores mas que faz uma boa diferença no final.
Não tive problemas durante a prova, e quando o corpo começou a sentir realmente, já exigindo um certo esforço mental - além do físico - pra manter o ritmo, a placa de 18k anunciou que faltava muito pouco.
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| Olhem o atleta ao meu lado... exemplos como esse nos dizem que desistir não é uma opção |
A chegada foi emocionante, nos 500m finais dentro do Jockey. Ainda tive pernas pra um pequeno sprint final, pra terminar a prova em 1h43m57s, exatos 40 segundos acima do meu tempo anterior, mas com quase 250 metros a mais do que a primeira prova segundo meu GPS.
Não senti facilidade por ser a segunda meia. A dificuldade foi praticamente a mesma, mas acho que acertei no controle do ritmo e isso me ajudou, nas duas provas, a terminar com a sensação de que havia vencido a distância, e não sido vencido por ela me arrastando até o final. Na prática, dá no mesmo, mas psicologicamente é um diferencial, aquele sentimento do "estou bem, me preparei direitinho e deu tudo certo".
O kit pós-prova teve mais uma garrafinha de gatorade, lanche e uma linda medalha, além de uma toalhinha de qualidade novamente superior às que eu já havia pego em provas anteriores. O principal é sempre a corrida, mas um kit assim nos dá a sensação de que o valor da inscrição foi bem pago.
Pra completar a festa, meu amigo Wanderson terminou a prova acima da expectativa dele próprio, fazendo uma ótima estreia, assim como minha esposa que não segurou as lágrimas quando lhe recebi na chegada. E a amiga Sandra bateu seu recorde mundial pessoal na distância. Show!
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| #amigosquecorrem |
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| #casalquecorre |
Parabéns por mais uma meia completada e pelo belo resultado, Luiz.
ResponderExcluirÉ a segunda vez que leio o seu relato da minha primeira Meia Maratona e mais uma vez volto no tempo e vivencio tudo novamente...
ResponderExcluirOs preparativos, a expectativa, a viagem com minha Musa
(Dra. Sandra), a feira de entrega de Kit's, encontro com amigos caros no teu show em Guarulhos, o descanso no hotel, acordar, ir para a arena, alinhar para largada, ansiedade por saber o que viria e, enfim... A imensa felicidade de ter cumprido o desafio bem melhor do que esperava, a expressão feliz dos amigos, as fotos, o retorno ao Rio e, é a pura verdade o que você costuma comentar Luiz:
Uma prova dura muito mais do que os quilômetros de seu percurso; como vê, ainda está durando até esse momento.
Parabéns para nós todos!!!
Muito obrigado, Fabio Namiuti!
ResponderExcluirWanderson, é verdade... a prova em si já é show demais, porém por tudo o que aconteceu ficou muito mais fantástica. Muito obrigado pela visita de vocês mais uma vez em minha apresentação, valeu pelo almoço no sábado que foi show de bola, tudo.
ResponderExcluirParabéns pelo belo desempenho em sua estreia, acima das suas expectativas mas não das minhas pois eu já sabia que você faria um bom tempo com base em seus últimos resultados.
E vamos que vamos, que em dezembro tem mais na São Silvestre!